segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Profissionalização do Terceiro Setor




A profissionalização das entidades sociais deve ser entendida em múltiplas dimensões:aprimoramento da qualidade dos seus programas de atendimento; maior capacidade de buscar parcerias e recursos para promover a sua sustentabilidade; aprimoramento de sua competência administrativa e de sua estrutura organizacional.
A profissionalização do terceiro setor é um tema fundamental para que a gestão das organizações, a intervenção dos profissionais que nele atuam e o desenvolvimento dos projetos institucionais venham a se constituir em um diferencial de qualidade. Muito se tem tratado sobre um dos maiores desafios das organizações do terceiro setor no   Brasil    que é a sua sustentabilidade a médio e longo prazo.

Na busca da almejada independência econômica há uma visível tentativa de profissionalização da gestão das organizações sem fins lucrativos, que impõe à sociedade civil um leque com opções de modelos, técnicas e instrumentos gerenciais trazidos às vezes adaptados do mercado e do Estado. Há um maior investimento (financeiro, temporal, material e humano) na captação do que na consecução do trabalho social da instituição.Como alternativa para o problema da sustentabilidade há organizações buscando garantir sua sustentabilidade financeira por meio da comercialização de produtos muitas vezes fabricados pelos próprios beneficiários ou por seus voluntários.
Na tentativa de vencer este desafio, as organizações sem fins lucrativos têm buscado, ao longo dos últimos anos, alternativas de geração de renda, de diversificação de fontes de recursos e de desenvolvimento de novos produtos e serviços. A sociedade brasileira vive um momento de mudanças e rearticulações nos papéis que o Estado, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada desempenham no desenvolvimento social. As empresas privadas vêm demonstrando um crescente interesse pela participação mais ativa e responsável na área social. Pesquisas realizadas mostram um avanço na consciência social do empresariado e revelam o crescimento das iniciativas de utilização dos talentos, competências e tecnologias das empresas para a solução de problemas sociais.
Por seu turno, o terceiro setor brasileiro está em crescimento e seus múltiplos significados epotenciais vão sendo descobertos por cidadãos e organizações em busca de uma participaçãosocial mais efetiva. As ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade, passando a receber atenção crescente dos setores público e privado.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

COMO ORGANIZAR EVENTOS BENEFICENTES



Organizar eventos é uma atividade bastante trabalhosa, mas os resultados podem ser muito positivos. Uma organização que consiga montar um cronograma anual de eventos (com 4 ou 5 eventos sendo realizados ao longo do ano) provavelmente conseguirá arrecadar os recursos necessários para a manutenção de sua estrutura administrativa. A SOCIAL LINE trabalha no planejamento e organização de eventos para o Terceiro Setor.

Pense na capacidade de sua organizaçãoÉ melhor começar organizando eventos pequenos, mesmo que eles não rendam muito dinheiro. A experiência que a organização vai adquirindo é muito importante para que futuros eventos (maiores) sejam bem sucedidos. Se a sua organização tem uma estrutura boa, conta com a participação de voluntários, é possível pensar, desde o início, em eventos de maior complexidade operacional. 

Planeje 
O evento deve ser planejado com antecedência e de forma completa. O instrumento básico para gerenciamento de um evento deve ser o cronograma de ações. Nele estarão todas as informações referentes ao evento: quais as atividades necessárias, quem são os responsáveis por cada uma delas, em que ordem devem ocorrer, quais os prazos para cada etapa, etc. 
À medida que a organização vai colocando estas ações em prática, seus gestores têm mais tempo para se dedicar ao planejamento estratégico e à captação de recursos. Principalmente, à busca de parcerias que irão formar a “base de sustentação” do seu projeto social, rompendo o ciclo vicioso de falta de recursos que citamos acima. 
É claro que este é um processo um pouco demorado, que precisa ser realimentado continuamente e que envolve a necessidade de participação de um grande número de colaboradores.

Mas os eventos devem ser vistos pelas organizações como uma forma razoavelmente simples de captar recursos suficientes para que os gestores possam parar de se preocupar tanto com as contas que estão vencendo e começar a pensar no desenvolvimento de sua organização de forma mais estratégica.

Confira algumas dicas para deixar tudo preparado!

Pense na capacidade de sua organizaçãoÉ melhor começar organizando eventos pequenos, mesmo que eles não rendam muito dinheiro. A experiência que a organização vai adquirindo é muito importante para que futuros eventos (maiores) sejam bem sucedidos. Se a sua organização tem uma estrutura boa, conta com a participação de voluntários, é possível pensar, desde o início, em eventos de maior complexidade operacional. 

Planeje 
O evento deve ser planejado com antecedência e de forma completa. O instrumento básico para gerenciamento de um evento deve ser o cronograma de ações. Nele estarão todas as informações referentes ao evento: quais as atividades necessárias, quem são os responsáveis por cada uma delas, em que ordem devem ocorrer, quais os prazos para cada etapa, etc. 

Elabore um plano Nunca pressuponha nada, esteja atento a cada detalhe. Tente pensar nas possíveis contingências e em como as dificuldades serão contornadas quando ocorrerem, a fim de evitar que seja despendido um grande esforço na organização e o resultado do evento não seja satisfatório. 

Desenvolva um plano de comunicação 
Um dos resultados paralelos mais importantes de um evento é a publicidade. Além do retorno financeiro que o evento pode ter, ele pode ser uma ferramenta muito útil na divulgação das atividades da sua organização, pode ajudar a trazer novos parceiros e a aproximar pessoas que, posteriormente, poderão trabalhar como voluntárias, ou ajudar no desenvolvimento das atividades de diversas maneiras.

Todo evento pode ser visto sob 3 aspectos: 
a arrecadação de fundos;
- a divulgação da organização;
- a aproximação de pessoas chave para trabalhos futuros
.


Selecione as pessoas chave 
Uma das etapas mais importantes na organização de um evento é a mobilização das pessoas (funcionários ou voluntários) que estarão envolvidos na execução das atividades necessárias à implantação do evento. Em primeiro lugar é preciso selecionar pessoas que tenham capacidade e disponibilidade para assumir as tarefas que lhes serão designadas. 

Mantenha todos os participantes bem informados Como todo trabalho em grupo, é fundamental que todos os participantes estejam informados do andamento das atividades. Reuniões periódicas de acompanhamento do cronograma ajudam a manter o grupo unido e bem informado sobre as necessidades que forem surgindo. 
Elabore um orçamento
É fundamental saber de antemão quais os custos envolvidos na elaboração do evento e qual o retorno que se espera ter com a sua realização. Mesmo que o evento tenha como objetivo captar recursos para a organização, é muito provável que seja necessário fazer algum investimento para a sua implantação. 

Por exemplo: uma organização que esteja planejando um almoço beneficente precisará comprar os alimentos, alugar instalações, etc. 
Controle sua arrecadação financeira
Monte uma planilha de controle de gastos e receitas. Conforme o tipo de evento organizado, é possível que existam várias fontes de entrada de dinheiro (venda de convites, venda de alimentos e bebidas durante o evento, patrocínios de atividades, etc.). É importante controlar todas estas “fontes”, não apenas para evitar desvios de dinheiro, mas também para que se possa analisar, no futuro, quais foram as fontes de recursos mais eficientes e, consequentemente, planejar melhor os resultados das próximas edições do evento. 

Agradeça todos os voluntários e funcionários envolvidos 
É sempre muito simpático receber agradecimentos por um trabalho desenvolvido. Seus funcionários e voluntários certamente se sentirão muito valorizados ao receberem uma carta de agradecimento ou ao serem reconhecidos por sua colaboração ao longo do próprio evento. Se você tem planos de repetir a experiência no futuro, é importante que todas as pessoas envolvidas sintam-se reconhecidas e motivadas. Isso pode aumentar as chances de sucesso dos próximos eventos organizados. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

NOTA FISCAL PAULISA LIBERA VALOR RECORD EM CREDITOS


O programa Nota Fiscal Paulista libera nesta segunda-feira (2 de abril de 2012) R$ 921,7 milhões em créditos referentes a compras feitas no estado no segundo semestre de 2011. De acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda, essa é a maior quantia já devolvida aos consumidores desde o início do programa.
Os créditos podem ser utilizados pelos consumidores cadastrados no programa a qualquer momento, dentro de um período de cinco anos. É possível transferir o dinheiro para conta corrente ou poupança ou abater do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) - opção disponível apenas em outubro.
Segundo informou a Fazenda, por meio de nota, entidades de assistência social e da área da saúde, sem fins lucrativos e os condomínios residenciais cadastrados no programa terão à disposição R$ 41,5 milhões em créditos.
"A Fazenda orienta os consumidores que decidirem transferir os créditos nesta semana que não há necessidade de efetuar a operação nos primeiros dias após a liberação. De acordo com as regras do sistema, todas as solicitações de resgate efetuadas no decorrer da semana sempre são creditadas na conta bancária ou de poupança dos solicitantes na semana seguinte.
A Nota Fiscal Paulista tem hoje aproximadamente 12,7 milhões consumidores cadastrados e,  desde o início do sistema, a Secretaria da Fazenda processou mais de 16 bilhões de documentos fiscais emitidos por mais de 740 mil estabelecimentos comerciais. ( Fonte: Globo)

terça-feira, 20 de março de 2012

O TERCEIRO SETOR



O que é Terceiro Setor?

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O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.
Os principais personagens do terceiro setor são:

Fundações
São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.
Temos poucas fundações no Brasil. Depois de 5 anos, o GIFE - Grupo de Instituições, Fundações e Empresas - com heróico esforço, conseguiu 66 fundações como parceiras. No entanto, muitas fundações no Brasil têm pouca atuação na área social.
Nos Estados Unidos já existem 40.000 fundações, sendo que a 10º colocada tem 10 bilhões de dólares de patrimônio. Nossa maior fundação tem 1 bilhão.
Devido à inflação, seqüestros de dinheiro e congelamentos, a maioria de nossas fundações não tem fundos. Vivem de doações anuais das empresas que as constituíram. Em épocas de recessão, estas doações minguam, justamente quando os problemas sociais aumentam.
O conceito de fundação é, justamente, o de acumular fundos nos anos bons para poder usá-los nos anos ruins. A Fundação Bradesco é um dos raros exemplos de fundação com fundos.
Tamanho
O terceiro setor possui 12 milhões de pessoas, entre gestores, voluntários, doadores e beneficiados de entidades beneficentes, além dos 45 milhões de jovens que vêem como sua missão ajudar o terceiro setor.
Uma pesquisa feita por nós revelou alguns números das 400 maiores entidades do Brasil no ano de 2000. Segundo esta pesquisa, o dispêndio social das 400 maiores entidades foi de R$ 1.971.000,00. Ao todo, elas possuem 86.894 funcionários, 400.933 voluntários.
Entidades Beneficentes
São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo.
São publicados números que vão desde 14.000 a 220.000 entidades existentes no Brasil, o que inclui escolas, associações de bairro e clubes sociais. Nosso estudo sobre as entidades que participaram do Guia da Filantropia, revela que as 400 Maiores Entidades representaram, praticamente, 90% da atividade do setor em 2001.
Fundos Comunitários
Community Chests são muito comuns nos Estados Unidos. Em vez de cada empresa doar para uma entidade, todas as empresas doam para um Fundo Comunitário, sendo que os empresários avaliam, estabelecem prioridades, e administram efetivamente a distribuição do dinheiro. Um dos poucos fundos existente no Brasil, com resultados comprovados, é a FEAC, de Campinas.
Entidades Sem Fins Lucrativos
Infelizmente, muitas entidades sem fins lucrativos são, na realidade, lucrativas ou atendem os interesses dos próprios usuários. Um clube esportivo, por exemplo, é sem fins lucrativos, mas beneficia somente os seus respectivos sócios. Muitas escolas, universidades e hospitais eram no passado, sem fins lucrativos, somente no nome. Por isto, estes números chegam a 220.000.
O importante é diferenciar uma associação de bairro ou um clube que ajuda os próprios associados de uma entidade beneficente, que ajuda os carentes do bairro.
ONGs Organizações Não Governamentais
Nem toda entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas diretamente. Uma ONG que defenda os direitos da mulher, fazendo pressão sobre nossos deputados, está ajudando indiretamente todas as mulheres.
Nos Estados Unidos, esta categoria é chamada também de Advocacy Groups, isto é, organizações que lutam por uma causa. Lá, como aqui, elas são muito poderosas politicamente.

Empresas com Responsabilidade Social
A Responsabilidade Social, no fundo, é sempre do indivíduo, nunca de uma empresa jurídica, nem de um Estado impessoal. Caso contrário, as pessoas repassariam as suas responsabilidades às empresas e ao governo, ao invés de assumirem para si. Mesmo conscientes disso, vivem reclamando que os "outros" não resolvem os problemas sociais do Brasil.
Porém, algumas empresas vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros,
acessíveis, produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis. O Instituto Ethos - organização sem fins lucrativos criado para promover a responsabilidade social nas empresas - foi um dos pioneiros nesta área.

Empresas Doadoras
Uma pesquisa feita por nós revela que das 500 maiores empresas brasileiras, somente 100 são consideradas parceiras do terceiro setor. Das 250 empresas multinacionais que têm negócios no Brasil, somente 20 são admiradas. A maioria das empresas consideradas parceiras são pequenas e médias e são relativamente desconhecidas pelo grande público.
Elite Filantrópica
Ao contrário de Ted Turner, Bill Gates e dos 54 bilionários que o Brasil possui, somente 2 são considerados bons parceiros do terceiro setor (Jorge Paulo Lehman e a família Ermírio de Moraes). A maioria dos doadores pessoas físicas são da classe média. Esta tendência continua na classe mais pobre. Quanto mais pobre, maior a porcentagem da renda doada como solidariedade.
Pessoas Físicas
No mundo inteiro, as empresas contribuem somente com 10% da verba filantrópica global, enquanto as pessoas físicas, notadamente da classe média, doam os 90% restantes. No Brasil, a nossa classe média doa, em média, 23 reais por ano, menos que 28% do total das doações. As fundações doam 40%, o governo repassa 26% e o resto vem de bingos beneficentes, leilões e eventos.

Imprensa

Até 1995, a pouca cobertura que a Imprensa fazia sobre o terceiro setor era, normalmente, negativa. Com a descoberta de que a maioria das entidades é séria e, portanto, faz bom trabalhos, este setor ganhou respeitabilidade. Com isso, quadruplicou a centimetragem de notícias sobre o terceiro setor. A missão agora é transformar este novo interesse em cobertura constante. Acreditamos que o projeto anual, como o Prêmio Bem Eficiente, manterá o interesse e um volume de notícias regulares para jornalistas. Isso fará com que o terceiro setor permaneça sempre em evidência.
Empresas Juniores Sociais
Nossas universidades pouco fizeram para o social, apesar de serem públicas. É raro encontrar um professor universitário assessorando uma ONG com seus conhecimentos. Nos últimos anos, os alunos criaram Empresas Juniores Sociais, nas quais os alunos das escolas de Administração ajudam entidades. Algumas das mais atuantes são a FEA-Júnior da USP, a Júnior Pública da FGV, e os ex-alunos do MBA da USP.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

MOBILIZANDO RECURSOS


Todas as organizações sem fins lucrativos já fazem de alguma maneira a captação de recursos. No entanto, é preciso adotar um perfil mais empreendedor para esta atividade. A captação de recursos vai muito além de simplesmente pedir dinheiro.  Por isso, nos últimos anos, o termo "captação de recursos" vem sendo substituído por "mobilização de recursos", cujo objetivo principal é otimizar os recursos existentes.
Os recursos podem ser  físicos (dinheiro, doações de produtos etc.) e humanos (trabalho voluntário), e, para captá-los ou mobilizá-los de forma eficaz, especialistas do Terceiro Setor (expressão utilizada para identificar as organizações sem fins lucrativos que atuam com finalidade pública de caráter social) recomendam que a execução dessas atividades envolva os seguintes aspectos:
- Análise 
- Planejamento
- Pesquisa de fonte de recursos
- Estratégias de captação de recursos
Antes de iniciar qualquer programa mais intenso de captação de recursos, é preciso debater internamente com os líderes da organização qual será a política em relação a esse setor, como será a relação com os financiadores, como serão geridos os recursos e  que tipo de prestação de contas dos recursos doados deve ser feita.  A captação de recursos, além de financiar o trabalho desenvolvido,  promove a ONG. Por isso, a organização é a chave do sucessso de qualquer trabalho. É preciso manter um arquivo, sempre  atualizado,  com os dados dos doadores, o histórico de suas doações, as formas como a pessoa prefere colaborar etc., como também os dados financeiros da entidade devidamente comprovados.
Dessa maneira, fica mais fácil acompanhar os resultados de cada atividade promovida pela ONG e elaborar os demonstrativos financeiros da entidade.  Esse controle servirá também como ponto inicial para fazer um projeção de orçamento para os próximos anos.  Outro fator importante também é divulgar os resultados. Divulgar entre os colaboradores o quanto suas doações contribuíram para que objetivo fosse alcançado. As pessoas precisam de estímulo para contribuir, precisam que seu interesse seja despertado. È importante fazer com que os doadores se sintam como parte integrante e ativa do trabalho e o quanto o seu envolvimento faz a diferença no trabalho da organização.  A entidade pode adotar várias estrátegias para divulgar esses resultados entre os seus colaboradores,  como, por exemplo, informativos, boletins, cartas, eventos comunitários etc.
Em relação a captação de recursos, um outro aspecto que requer atenção é a valorização das doações recebidas. Sempre que uma pessoa fizer uma doação é de suma importância agradecer e valorizá-la de acordo com o tamanho e a natureza da doação.  Isso aumenta a chance de a pessoa voltar a contribuir com outras doações no futuro. O ideal é enviar uma carta de agradecimento dentro de 24 horas ou no máximo dentro de 72 horas.
Os responsáveis pela Entidade Social também devem doar, nem que a quantia doada seja simbólica, mas os líderes devem servir como exemplo para os demais e, portanto, serem os primeiros a valorizar o trabalho da organização. Alguns líderes alegam que já doam seu tempo e que não seria justo ter que doar dinheiro também. No entanto, é preciso entender que tempo e dinheiro andam juntos.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A AÇÃO SOCIAL QUE VEM DAS EMPRESAS



As empresas passaram a ser avaliadas pelos consumidores por sua atuação na sociedade, ou seja, é preciso demonstrar qual o seu papel na construção de uma sociedade mais humanitária, surgindo assim, o conceito de responsabilidade social.
As empresas precisam compreender que a responsabilidade social é uma realidade e que dela também dependerá para garantir o seu desenvolvimento sustentável.
Em pesquisa recente foi constatado que o consumidor é influenciado na escolha dos produtos de empresas que buscam a preservação do meio ambiente, que não se envolvem em corrupções e que contribuem para a melhoria das condições de vida da comunidade. Seus empregados, que são o seu principal valor competitivo, também se motivam ao trabalhar em empresas que possuem gestão com responsabilidade social.
A responsabilidade social corporativa se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, missão, valores, cultura, estratégias e no próprio significado atual das empresas.
A sustentabilidade corporativa deve ser vista como uma abordagem de negócios, para agregar valor á empresa, á seus produtos e á sua marca.
As empresas precisam se conscientizar de que responsabilidade social é uma forma de agregar valor e um diferencial no mercado. Os empresários devem entender que investir nessa questão ajuda a aumentar a competitividade e a credibilidade da instituição no mercado.
É importante os empresários mentalizarem que responsabilidade social está muito mais ligada a comprometimento com as necessidades sociais do que com a locação de custos em si.
Responsabilidade Socia é o compromisso da empresa em contribuir com o desenvolvimento, o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida dos seus empregados, suas famílias e a comunidade em geral; começa com o respeito aos que trabalham na organização, aos seus valores, às culturas e às crenças. Com o respeito às condições de trabalho oferecidas pela própria organização. Continua com a preocupação em participar como membro da vida da comunidade local, da cidade, do país, do planeta.
Não é tarefa simples, pois exige radical mudança de mentalidade de gestão empresarial.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O SUCESSO DA NOTA FISCAL PAULISTA



A Nota Fiscal Paulista, do governo de São Paulo, completa dois anos no mês de outubro perto da marca de R$ 1,5 bilhão em créditos e prêmios distribuídos aos consumidores. O número será atingido até o final do ano, com os prêmios dos sorteios de novembro e dezembro. Já são quase 28 milhões de pessoas beneficiadas desde o início do programa, em outubro de 2007. Estas e outras conquistas foram comemoradas nesta quinta-feira (29/10), durante evento de entrega dos prêmios principais do 11º sorteio do programa, especial de Dia das Crianças, no Palácio dos Bandeirantes. O governador José Serra anunciou um aumento do número de prêmios dos sorteios a partir de dezembro, de 1 milhão para 1,5 milhão todos os meses, elevando de R$ 12 milhões para R$ 17 milhões o valor total. O primeiro prêmio do sorteio especial de Natal será de R$ 1 milhão.
         “É um programa que diminui a carga tributária individual e, ao mesmo tempo, combate a sonegação. Sonegação é uma fonte de grande injustiça porque convivem os que pagam e os que não pagam, que passam a levar vantagem sobre aqueles que cumprem suas obrigações tributárias. Ao mesmo tempo, aliviamos a carga tributária por consumidor. Mais ainda: entregamos os prêmios”, afirmou Serra.
         O sucesso da Nota Fiscal Paulista pode ser traduzido pela adesão dos consumidores e varejistas, principais responsáveis por seu crescimento acelerado. O sistema conta com mais de 5,9 milhões de usuários, responsáveis pelo registro de 5,5 bilhões de documentos fiscais, e 538 mil estabelecimentos comerciais cadastrados. Até junho de 2009, foram creditados R$ 1,34 bilhão aos consumidores e distribuídos R$ 133,5 milhões em prêmios nos 11 sorteios realizados, totalizando R$ 1,48 bilhão liberados aos cidadãos de São Paulo e de outros estados.  “Nós distribuímos nos últimos 6 meses metade de tudo o que foi distribuído nos primeiros 18 meses, o que mostra que a adesão está aumentando. Estamos muito satisfeitos com isso”, disse o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.
 As entidades paulistas de assistência social e de saúde sem fins lucrativos passaram a receber doação de créditos da Nota Fiscal Paulista a partir de abril de 2009 e participaram do primeiro sorteio em agosto. Em pouco tempo, elas receberam R$ 1.042.708 em créditos, R$ 515 mil em doações e R$ 87.346,59 em prêmios – um total de R$ 1,64 milhão – além da doação de 2,9 milhões de documentos fiscais. Durante o evento, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Rita Passos, entregou placas comemorativas às cinco entidades que mais receberam créditos e prêmios no sistema. A Seads conta com 2.859 entidades cadastradas habilitadas a participar do programa.
        Os consumidores que quiserem doar o documento fiscal a uma entidade devem pedir a nota sem o CPF e encaminhá-la para a entidade beneficiada. Ou então podem cadastrá-la no sistema da Nota Fiscal Paulista em favor da instituição. Elas também podem participar dos sorteios, concorrendo com os bilhetes gerados por suas próprias compras e das notas doadas.
        Além da doação dos créditos pelo encaminhamento das notas sem CPF, o consumidor que quiser beneficiar alguma entidade também tem a opção de informar seu CPF na nota, aguardar a liberação dos créditos e depois repassá-los para a entidade, sem limite de valor. Até o momento, 2.859 entidades estão cadastradas e aptas a receber doações. O total de notas ou cupons doados a essas entidades é de quase 3 milhões.
(Fonte: Sefaz)